Experiências digitais personalizadas impulsionam engajamento e vendas

A digitalização das interações entre marcas e consumidores trouxe um desafio fundamental para as empresas: recriar no ambiente digital a sensação de familiaridade e acolhimento que os clientes encontram em espaços físicos. Segundo uma pesquisa da Salesforce, 76% dos consumidores esperam que as empresas compreendam suas necessidades e expectativas. Outro estudo, da PwC, aponta que consumidores estão dispostos a pagar até 16% a mais por produtos e serviços quando têm uma experiência memorável.

Essa demanda por personalização e usabilidade tem impulsionado empresas a investir em experiências digitais mais intuitivas e envolventes para criar conexão e garantir a venda. Um dos projetos desenvolvidos pela Atomsix, estúdio global de soluções digitais, simplificou o fluxo de compra de uma empresa de varejo e implementou recomendações personalizadas de produtos, o que resultou em um aumento de 40% na taxa de conversão e um crescimento de 30% no tempo médio de permanência no site.

Segundo Guilherme Ferreira, CEO da Atomsix, criar uma conexão real com o usuário significa oferecer uma navegação fluida, um design que conversa diretamente com o público e um toque de personalidade que faça a experiência parecer única. “Se você resolver o problema real do seu usuário e ainda fizer com que ele se sentir especial, ele não vai largar o seu produto. UX bem construído é tipo aquela loja de bairro que te chama pelo nome: a pessoa volta porque se sente valorizada, entende tudo com facilidade e confia no que vai encontrar”, explica.

A nova era da experiência digital: acessibilidade, personalização e tecnologia

Para criar boas experiências digitais, é essencial evitar erros comuns que afetem os usuários. Segundo a Nielsen, líder global em medição de audiência, nove em cada dez consumidores não retornam a um site após uma experiência ruim. Entre os principais fatores para reter os clientes estão a navegação intuitiva, a identidade visual coerente com o público-alvo e um toque de personalidade na interação.

Ao adaptar a experiência às preferências do usuário, as empresas evitam a sensação de impessoalidade e aumentam a conexão emocional com o público. “Ninguém quer ser só mais um número. Quando você adapta a experiência para as preferências da pessoa – como recomendações de produtos que combinam com o gosto dela –, o engajamento sobe. Mostrar que conhece o usuário cria conexão verdadeira e evita aquela sensação de ‘tanto faz’”, acrescenta Guilherme. Para ele, um dos erros mais comuns é tentar impressionar com excesso de funcionalidades, em vez de focar na simplicidade e na resolução real do problema do usuário. Ao criar experiências digitais, é necessário levar em consideração que nem todos usam um produto da mesma forma, diferenças de contexto e de necessidades também devem ser observadas, assim como realizar testes com pessoas reais antes do lançamento para garantir que o produto realmente funciona.

Outro ponto crucial é a acessibilidade digital. Construir interfaces inclusivas envolve não apenas boas práticas de design — como contraste adequado de cores e estrutura semântica no código —, mas também um compromisso das empresas em tornar suas plataformas utilizáveis para todos os perfis de consumidores.

O papel da inteligência artificial na criação de experiências memoráveis

Com o avanço da inteligência artificial e da automação, personalizar interações e agilizar processos tem se tornado mais fácil. Chatbots mais sofisticados, recomendações baseadas em comportamento e layouts que se adaptam dinamicamente ao usuário são algumas das tendências que vão transformar o mercado.

“Hoje, a IA pode ajustar automaticamente uma interface para atender ao perfil de cada usuário, quase como um designer virtual que adapta tudo em tempo real”, explica Ferreira. “Mas o segredo é saber usar a tecnologia para melhorar a vida do usuário, e não apenas por estar na moda”.

No futuro, as tendências incluem o avanço das experiências imersivas, como realidade aumentada e interfaces de voz mais naturais. Guilherme acredita que para as empresas, o desafio estará em equilibrar inovação e usabilidade, garantindo que a experiência digital seja, acima de tudo, intuitiva, eficiente e inesquecível para o usuário.

Fonte: Atomsix

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